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Caiu no gosto

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Caiu no Papel

O que posto aqui são as coisas mais importantes que já publiquei em qualquer lugar. São trechos de momentos que passei, são frases que formulei, são suspiros que deixei escapar em algum momento que não me policiei. E todos tropeçaram nos meus olhos e se estatelaram diante de mim enquanto estava com uma caneta e um papel á frente. O que está aqui primeiramente Caiu no Papel.

domingo, 14 de novembro de 2010

Essência






Diga quem você é, me diga. Me fale sobre a sua estrada, me conte sobre a sua vida, e o importante é ser você mesmo que seja estranho. Seja você mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro.

(- Máscara, Pitty)

----

Tudo que é facilmente entendido
é entediante para mim.


Não me atrai, se não pela beleza,
o vôo de uma borboleta;
Ela é dona de duas enormes asas
e possue um corpo leve e gracioso.

Me fascina é o vôo da abelha;
é dirigida por duas incolores e
delicadas asas
e seu corpo é grande e pesado.

O vôo da borboleta é belo;
o da abelha é mistério.


Tudo que é óbvio, em pouco tempo,
se torna á mim indiferente.

O elefante derruba e arrasta enormes
árvores;
Mas isso todos já esperam.

Já a formiga carrega sobre si
muito mais do que pesa;
Pequena notável.

A força de um elefante é grande;
a de uma formiga é fascinante.


Tudo que é escandaloso demais
me gera dúvida.

A cigarra canta e encanta no verão e depois morre.
No inverno ninguém conta sobre sua canção.

Já a aranha vive solitária no seu silêncio,
tecendo sua teia tão forte
com seus patas tão delicadas.

A cigarra morre com seu barulho;
a aranha vive pelo seu silêncio.


Tudo que me confunde faz com que
me enclausure na solidão.

Preferindo deixar de ser delicada
e facilmente entendida como a borboleta
para ser mais maciça,
portadora de ferrão e misteriosa
como a abelha.

Preferindo não ser tão facilmente notada
como o grande e forte elefante,
mas sendo uma simples e pequena,
porém forte, formiga.

Preferindo não cantar tão alto e bem
quanto a cigarra,
mas tecer minhas composições
solitária e silenciosamente
como a aranha.


Mas, de tudo, almejo ser
alguém por quem tenho enorme respeito.

Alguém que nem sempre entendo,
que quase sempre repreendo
e sempre busco aconselhar.

Pode não ser a melhor pessoa
que se possa achar,
mas é quem nunca irá
me abandonar.

Meu sonho é sempre ser
eu mesma.
Nada menos, nada mais.


Autoria: Preta - | Caiu no Papel dia: 15/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 14:01
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Marcadores: Poesia, Preta

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