Vou apagar de vez cada passo teu e eu só vou me curar quando disser 'adeus'. Amanhã talvez, longe, em outro lugar; Tudo vai passar quando eu disser 'adeus'.
(- Quando eu disser adeus, Ls Jack)
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O que posto aqui são as coisas mais importantes que já publiquei em qualquer lugar. São trechos de momentos que passei, são frases que formulei, são suspiros que deixei escapar em algum momento que não me policiei. E todos tropeçaram nos meus olhos e se estatelaram diante de mim enquanto estava com uma caneta e um papel á frente. O que está aqui primeiramente Caiu no Papel.
Vou apagar de vez cada passo teu e eu só vou me curar quando disser 'adeus'. Amanhã talvez, longe, em outro lugar; Tudo vai passar quando eu disser 'adeus'.
(- Quando eu disser adeus, Ls Jack)
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Enquanto houver você do outro lado aqui do outro eu consigo me orientar. A cena repete, a cena se inverte enchendo a minh'alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar.
(- O anjo mais velho, O Teatro Mágico)
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O menino no espelho observa
seu mundo de três paredes.
Ele esta sempre pronto para
imitar cada movimento feito
na sua frente com perfeição.
Desejava sentir as emoções
que reproduzia, não pode.
Apenas viu tudo de seu lar
frágil e não era visto por
ninguém.
Condenado a solidão e o
desprezo nunca saberá
o que é ser humano.
Um menino desastrado
esbarrou no espelho e
tal caiu.
O menino se partiu e
ninguém tentou ao
menos consertá-lo,
para nada mais
prestava.
O menino esta no
escuro.
Não decifraram o
seu segredo.
Autoria: Jordão Tomaz | Caiu no Papel dia: ?/10/2010
Falta você aqui para
abrir o céu e segurar
minha mão direita.
Nossos momentos escritos
nas folhas da primavera
se soltaram dos galhos
do Ipê amarelo que
nos cobria com
sua sombra.
Sorriamos entre beijos e ternura.
Nosso carinho foi levado
pelo vento, se espalhou
por quatro horizontes.
Saudades e distância.
Doces lembranças dos
dias em que o futuro
você desenhava e eu
coloria.
A flor que me deste guardei
dentro dum livro, se foram as
cores e a vida, mas sempre que
a vejo, ela também retribui o
meu olhar.
A falta que você me
faz retrai parte de
minha alegria.
Só continuo sorrindo
porque tenho esperança
de estar novamente com
você aqui debaixo do
Ipê amarelo.
Ele sobe cada vez mais alto
e a sombra sobre seu coração
aumenta.
Seus olhos estão escurecendo.
A alegria que embelezava seu
rosto se desprendeu dele após
receber um golpe do inverno.
Meu abraço não aquece seu
corpo, sua pele outrora branca
e macia tornou-se acinzentada
como uma nuvem tempestuosa.
Lágrimas romperam a barreira
de seus olhos e começaram a
brotar pelos seus poros.
A maneira como morde seus
lábios roxos de frio para domar
seu grito de desespero consome
minhas palavras.
Sua dor faz o pássaro crescer,
a ponta das asas dele estão
manchadas com seu sangue.
Te abracei com toda força,
mas sua alma se esvaia
por meus braços.
Quando esse pássaro negro
sair do seu peito a luz voltará
a iluminar seus olhos.
Você lacrou todas as saídas,
me restaram palavras e com
elas tentei encantá-lo para
que te libertasse, mas foi em
vão.
Você ainda estava em meus
braços quando seu coração
parou de bater.
Vi o pássaro sair do seu peito
como sombra, ganhar forma
no ar e se perder na noite.
O silencio da morte foi quebrado
com o pedido que fiz ao céu para
que lhe devolvesse a vida porque
você foi meu grande amor...
Comovido com meu pedido
o céu tocou seu coração com
um relâmpago e o milagre
aconteceu.
Seu olhar voltou a iluminar
minha vida.
No começo estava arisco ao seu toque
como ferida que não se fecha, mas agora
meus olhos ficam marejados quando
penso na distancia, e em como a saudade
se desfaz com o calor do seu carinho.
Só você conheceu meu esconderijo.
Sou cativo do seu olhar perolado.
Com seu amor flamejante consumiu
minha ânsia pela morte e meu medo
de viver...
No seu sorriso reencontrei a alegria
de adormecer em paz e despertar
feliz.
Hoje posso delinear limites para
a minha sombra e vislumbrar o
porvir com olhos esperançosos.
Agora só me resta escrever
o quanto amo você...
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