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Caiu no Papel

O que posto aqui são as coisas mais importantes que já publiquei em qualquer lugar. São trechos de momentos que passei, são frases que formulei, são suspiros que deixei escapar em algum momento que não me policiei. E todos tropeçaram nos meus olhos e se estatelaram diante de mim enquanto estava com uma caneta e um papel á frente. O que está aqui primeiramente Caiu no Papel.

sábado, 30 de outubro de 2010

Bom dia, Doença









Vou apagar de vez cada passo teu e eu só vou me curar quando disser 'adeus'. Amanhã talvez, longe, em outro lugar; Tudo vai passar quando eu disser 'adeus'.

(- Quando eu disser adeus, Ls Jack)

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Engraçado como é. Como somos.

Quando lhe dei aquele 'tchau' julgava que nunca mais pensaria nisso tudo.
Aquele dia era o último que eu teria uma conversa realmente constante com você, uma conversa sobre algo sério, mas só me dei conta disso há pouco tempo, depois de tanto tempo já passado.
Talvez o que eu tenha feito desde essa despedida foi ficar sozinha, sem desejar conhecer e ser conhecida tão profundamente de novo, sem realmente gostar de alguém - me tornando uma medrosa maior do que já era, com certeza.
Devo ter me descuidado muito de você, e de um modo tão absurdo que, por vezes, quis que estivesse aqui novamente - como acordar e ver que o erro de tudo é do relógio que marcava as horas erradas dia após dia mas que agora vai começar a funcionar corretamente -, ou que eu encontre um segundo 'você' pra ser capaz de amar.
Não consigo abrir meu coração de modo que ele seja capaz de ser completamente contaminado por essa doença (tudo que tira o sono, acelera o coração e faz perder o ar, para mim, é doença) da qual antes eu padecia e, desse jeito, sofro de outro mal que meu peito costuma chamar de 'solidão'.
É, essa me sorriu secamente um 'bem-vinda' quando eu lhe dei aquele 'tchau'.
Mesmo receosa (e com mais medo do que esperança), passo os dias suspirando no mais íntimo e tímido canto do meu coração - sim, esse que bate em meio ao emaranhado das cicatrizes - que eu encontre ou seja encontrada por alguém que não seja como você, que não seja você. Mas que seja pra mim (e vice-e-versa) e que me dê a força que há anos preciso pra lhe dar não um mero 'tchau', mas um curto, simples e definitivo 'adeus'.
E que, no piscar de olhos que acontecer depois disso sejamos capazes de compreender tudo o que aconteceu, e que realmente tudo isso chegou ao fim.
E lhe dando esse breve 'adeus', essa tal solidão também entenda o recado e se vá. Ela me lança o 'adeus' que tenho tanto tempo esperado e a doença mais desejada do mundo me sorri seu doce 'bem-vinda'.


Autoria: Preta - | Caiu no Papel dia: 29/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 05:56
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Marcadores: Preta, Texto

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