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Caiu no gosto

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Caiu no Papel

O que posto aqui são as coisas mais importantes que já publiquei em qualquer lugar. São trechos de momentos que passei, são frases que formulei, são suspiros que deixei escapar em algum momento que não me policiei. E todos tropeçaram nos meus olhos e se estatelaram diante de mim enquanto estava com uma caneta e um papel á frente. O que está aqui primeiramente Caiu no Papel.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ali, mas sumi.








Quanta mudança alcança o nosso ser, posso ser assim - daqui a pouco não. Dura é a dor quando aflora. O nosso som pausou e por tanta exposição a disposição cansou, secou da fonte da paciência. Soluçao é a solidão de nós, deixa eu me livrar das minhas marcas, deixa eu me lembrar de criar asas. Só me resta agora acreditar que esse encontro que se deu não nos traduziu o melhor. Lembra o que valeu a pena foi nossa cena nao ter pressa pra passar.

(- Reticências, O Teatro Mágico)

----

Eu vôo lá no céu,
mas tem uma linha que
me mantêm ligada na terra.


Vezes e vezes senti o vento
me embalando,
seu doce som me ninando
e meus amigos - a rabiola -
me acompanhando.
Esses me ajudavam quando
uma turbulência me atingia,
e eram meus guias.

Sinto falta da segurança
que sentia quando
o menino corria à
minha frente
me puxando pela linha,
me ajudando a voar,
dando aquele impulso
tão necessário e
impossível. Só sonhar.

Nos dias de brincar,
ele não deixava nenhuma
outra pipa se aproximar,
pois seria bem provável
ela ter cerol e
minha linha cortar.
Se afastava e me cuidava.
Zelava.

O menino ficava
radiante enquanto brincava,
mas eu sou pipa,
ele não percebia minha gargalhada.
De toda forma procurava
demonstrar quão feliz
ficava em ser sua adorada e,
o máximo que conseguia era ficar,
lá no alto, mais agitada.
Ele parecia entender,
mesmo la de cima
feliz via que ele ria,
parecia que compreendia
que enquanto eu me agitava,
seu nome no ar escrevia.

Mas, até hoje, não entendo
como a linha foi cedendo.
Numa hora estava lá,
na outra, nem remendo!

Vai ver, de tanto voar,
eu quis me soltar
e ver no que ia dar
essa louca liberdade;
voei com as asas da saudade.

E cada vez mais longe,
mais alto, com sobressalto,
vou voando por esse mesmo
céu tantas vezes diferente:
hora nascente, hora poente,
mudando feito essa gente,
sempre com roupa diferente.

E o menino cresceu,
e da pipa se esqueceu.
Se olhasse para o céu
veria lá no véu
tudo que o papel da pipa não esqueceu;

Pois todo dia uma nova poesia
recheada de nostalgia
vai colorindo seu dia.


Autoria: Preta | Caiu no papel dia: 08/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 19:22
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Marcadores: Poema, Preta

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