skip to main | skip to sidebar

Donos da Caneta

  • Luminen
  • Preta -

O que já Caiu no Papel

  • ► 2014 (1)
    • ► fevereiro (1)
  • ► 2011 (5)
    • ► agosto (1)
    • ► julho (1)
    • ► março (1)
    • ► janeiro (2)
  • ▼ 2010 (23)
    • ► dezembro (3)
    • ► novembro (4)
    • ▼ outubro (10)
      • Bom dia, Doença
      • Oculto
      • Menino no espelho
      • De novo, novamente.
      • Reserva invisível
      • Esperança dourada
      • A Mulher e o Pássaro
      • Ali, mas sumi.
      • O Rio
      • Declaração de amor
    • ► setembro (6)

Pode Cair que é Promoção!

Nenhuma promoção a vista.... Por enquanto!

Caiu no gosto

Follow this blog

Seguem o que Caiu no Papel

Caiu no Papel

O que posto aqui são as coisas mais importantes que já publiquei em qualquer lugar. São trechos de momentos que passei, são frases que formulei, são suspiros que deixei escapar em algum momento que não me policiei. E todos tropeçaram nos meus olhos e se estatelaram diante de mim enquanto estava com uma caneta e um papel á frente. O que está aqui primeiramente Caiu no Papel.

sábado, 30 de outubro de 2010

Bom dia, Doença









Vou apagar de vez cada passo teu e eu só vou me curar quando disser 'adeus'. Amanhã talvez, longe, em outro lugar; Tudo vai passar quando eu disser 'adeus'.

(- Quando eu disser adeus, Ls Jack)

----


Engraçado como é. Como somos.

Quando lhe dei aquele 'tchau' julgava que nunca mais pensaria nisso tudo.
Aquele dia era o último que eu teria uma conversa realmente constante com você, uma conversa sobre algo sério, mas só me dei conta disso há pouco tempo, depois de tanto tempo já passado.
Talvez o que eu tenha feito desde essa despedida foi ficar sozinha, sem desejar conhecer e ser conhecida tão profundamente de novo, sem realmente gostar de alguém - me tornando uma medrosa maior do que já era, com certeza.
Devo ter me descuidado muito de você, e de um modo tão absurdo que, por vezes, quis que estivesse aqui novamente - como acordar e ver que o erro de tudo é do relógio que marcava as horas erradas dia após dia mas que agora vai começar a funcionar corretamente -, ou que eu encontre um segundo 'você' pra ser capaz de amar.
Não consigo abrir meu coração de modo que ele seja capaz de ser completamente contaminado por essa doença (tudo que tira o sono, acelera o coração e faz perder o ar, para mim, é doença) da qual antes eu padecia e, desse jeito, sofro de outro mal que meu peito costuma chamar de 'solidão'.
É, essa me sorriu secamente um 'bem-vinda' quando eu lhe dei aquele 'tchau'.
Mesmo receosa (e com mais medo do que esperança), passo os dias suspirando no mais íntimo e tímido canto do meu coração - sim, esse que bate em meio ao emaranhado das cicatrizes - que eu encontre ou seja encontrada por alguém que não seja como você, que não seja você. Mas que seja pra mim (e vice-e-versa) e que me dê a força que há anos preciso pra lhe dar não um mero 'tchau', mas um curto, simples e definitivo 'adeus'.
E que, no piscar de olhos que acontecer depois disso sejamos capazes de compreender tudo o que aconteceu, e que realmente tudo isso chegou ao fim.
E lhe dando esse breve 'adeus', essa tal solidão também entenda o recado e se vá. Ela me lança o 'adeus' que tenho tanto tempo esperado e a doença mais desejada do mundo me sorri seu doce 'bem-vinda'.


Autoria: Preta - | Caiu no Papel dia: 29/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 05:56 0 papéis caídos |
Marcadores: Preta, Texto

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Oculto








É tão bom ter alguém pra te ouvir, é tão bom ter alguém que se interesse, saiba te entender. É tão bom me sentir a vontade pra dizer a verdade, ser aceito como eu sou.

(- Anjos, Henrique Cerqueira)

----

Meu desejo é que você encontre o melhor.

Que veja na margarida
uma singela companheira;

Que na cigarra encontre
o mais musical amigo;

Descubra na andorinha
a mais eficiente conselheira.

Que decifre do vento
o mais suave beijo;

Sinta nos raios do sol
o mais aconchegante abraço;

Traduza o brilho das estrelas
e descubra o olhar mais apaixonado;

Que na solidão da lua entenda
a companhia mais confiável.


Autoria: Preta - | Caiu no Papel dia: 23/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 22:39 0 papéis caídos |
Marcadores: Poema, Preta

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Menino no espelho










Enquanto houver você do outro lado aqui do outro eu consigo me orientar. A cena repete, a cena se inverte enchendo a minh'alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar.

(- O anjo mais velho, O Teatro Mágico)

----

O menino no espelho observa
seu mundo de três paredes.

Ele esta sempre pronto para
imitar cada movimento feito
na sua frente com perfeição.

Desejava sentir as emoções
que reproduzia, não pode.

Apenas viu tudo de seu lar
frágil e não era visto por
ninguém.

Condenado a solidão e o
desprezo nunca saberá
o que é ser humano.

Um menino desastrado
esbarrou no espelho e
tal caiu.

O menino se partiu e
ninguém tentou ao
menos consertá-lo,
para nada mais
prestava.

O menino esta no
escuro.

Não decifraram o
seu segredo.

Autoria: Jordão Tomaz | Caiu no Papel dia: ?/10/2010

Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 23:27 0 papéis caídos |
Marcadores: Jordão Tomaz, Poema

sábado, 23 de outubro de 2010

De novo, novamente.



Fico pensando onde está você e se você estaria pensando em me encontrar: Como sou, onde estou e onde quero chegar? Como sou, como é que vai ser e onde vou te levar? Mas se você me ver, pode acenar pra mim (já pensou que louco te encontrar assim?). Me encontra, ou deixa eu te encontrar.

(- Me encontra, Charlie Brown Jr.)

----

Onde está seu ouvido,
que sabia de tudo
que me afligia?
Onde está a sua voz,
que mesmo sem eu
notar, me dava paz?
Onde está seu olhar,
que me deixava
mergulhada em calmaria?
Onde está seu riso,
que embalava
minhas lembranças?
Onde está seu abraço,
que me cercava
de carinho?
Onde está sua mão,
feita para segurar
a minha?
Onde está sua presença,
que fazia a minha
tão feliz?
Onde está sua calma,
que me fazia
tão bem?
Onde está seus pés,
criados para andar
ao lado dos meus?
Onde estão seus esforços
que me mantinham perto
quando queria fugir?...


Onde está você -
por onde tem andado
enquanto repito a
mim mesma a
mentira de que
não sinto mais
sua falta - ?

Onde está você -
que ainda não aprendeu
como ouvir na brisa
minha muda prece para
que me diga
por onde andou
por esse tempo todo,
e que voltou por
saudade minha,
saudade maior que você,
amor maior que saudade - ?


Autoria: Preta - | Caiu no Papel dia: 16/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 07:52 1 papéis caídos |
Marcadores: Poema, Preta

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reserva invisível









Mas e agora a madrugada já terminou, mais um dia passou e você não chegou, vou continuar a esperar.

(- Na madrugada, Iupi)

----

Não sei o que espero.
Não sei a quem espero.
A única coisa que sei
é que devo esperar.

Devo manter essa minha
reserva.
Essa reserva
de desespero,
de dor,
de alegria,
de decepção,
de amor.

Tenho que continuar
reservando
esses soluços,
esses risos,
esses beijos,
esses passos,
esses abraços,
esses olhares,
esses poemas,
esse coração;

Que mesmo batendo
compassadamente,
quer um dia ficar na dúvida
entre bater ou parar.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 17/08/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 17:47 0 papéis caídos |
Marcadores: Poema, Preta

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Esperança dourada

Roseira cheia de espinhos
crestada ao frio de junho,
são iguais nossos destinos,
temos o mesmo infortunio.

A nossa sorte é a mesma;
contrariá-la é debalde,
pois secaste de tristeza
e eu sucumbo de saudade.

(- Da Costa e Silva)

----

Falta você aqui para
abrir o céu e segurar
minha mão direita.

Nossos momentos escritos
nas folhas da primavera
se soltaram dos galhos
do Ipê amarelo que
nos cobria com
sua sombra.

Sorriamos entre beijos e ternura.

Nosso carinho foi levado
pelo vento, se espalhou
por quatro horizontes.

Saudades e distância.

Doces lembranças dos
dias em que o futuro
você desenhava e eu
coloria.

A flor que me deste guardei
dentro dum livro, se foram as
cores e a vida, mas sempre que
a vejo, ela também retribui o
meu olhar.

A falta que você me
faz retrai parte de
minha alegria.

Só continuo sorrindo
porque tenho esperança
de estar novamente com
você aqui debaixo do
Ipê amarelo.



Autoria: Jordão Tomaz | Caiu no Papel dia: 11/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Jordão Tomaz , e isso foi ás 12:52 1 papéis caídos |
Marcadores: Jordão Tomaz, Poema

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A Mulher e o Pássaro










Faze de mim o que quiseres, menos esquecer-me.

(Trecho de uma carta de Heloisa a Abelardo)

----

Dentro do seu peito plana um

pássaro negro, sua respiração
movimenta o vento que toca
as longas asas dele.

Ele sobe cada vez mais alto
e a sombra sobre seu coração
aumenta.

Seus olhos estão escurecendo.
A alegria que embelezava seu
rosto se desprendeu dele após
receber um golpe do inverno.

Meu abraço não aquece seu
corpo, sua pele outrora branca
e macia tornou-se acinzentada
como uma nuvem tempestuosa.

Lágrimas romperam a barreira
de seus olhos e começaram a
brotar pelos seus poros.

A maneira como morde seus
lábios roxos de frio para domar
seu grito de desespero consome
minhas palavras.

Sua dor faz o pássaro crescer,
a ponta das asas dele estão
manchadas com seu sangue.

Te abracei com toda força,
mas sua alma se esvaia
por meus braços.

Quando esse pássaro negro
sair do seu peito a luz voltará
a iluminar seus olhos.

Você lacrou todas as saídas,
me restaram palavras e com
elas tentei encantá-lo para
que te libertasse, mas foi em
vão.

Você ainda estava em meus
braços quando seu coração
parou de bater.

Vi o pássaro sair do seu peito
como sombra, ganhar forma
no ar e se perder na noite.

O silencio da morte foi quebrado
com o pedido que fiz ao céu para
que lhe devolvesse a vida porque
você foi meu grande amor...

Comovido com meu pedido
o céu tocou seu coração com
um relâmpago e o milagre
aconteceu.

Seu olhar voltou a iluminar
minha vida.


Autoria: Jordão Tomaz | Caiu no Papel dia: 12/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Jordão Tomaz , e isso foi ás 12:48 1 papéis caídos |
Marcadores: Jordão Tomaz, Poema

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ali, mas sumi.








Quanta mudança alcança o nosso ser, posso ser assim - daqui a pouco não. Dura é a dor quando aflora. O nosso som pausou e por tanta exposição a disposição cansou, secou da fonte da paciência. Soluçao é a solidão de nós, deixa eu me livrar das minhas marcas, deixa eu me lembrar de criar asas. Só me resta agora acreditar que esse encontro que se deu não nos traduziu o melhor. Lembra o que valeu a pena foi nossa cena nao ter pressa pra passar.

(- Reticências, O Teatro Mágico)

----

Eu vôo lá no céu,
mas tem uma linha que
me mantêm ligada na terra.


Vezes e vezes senti o vento
me embalando,
seu doce som me ninando
e meus amigos - a rabiola -
me acompanhando.
Esses me ajudavam quando
uma turbulência me atingia,
e eram meus guias.

Sinto falta da segurança
que sentia quando
o menino corria à
minha frente
me puxando pela linha,
me ajudando a voar,
dando aquele impulso
tão necessário e
impossível. Só sonhar.

Nos dias de brincar,
ele não deixava nenhuma
outra pipa se aproximar,
pois seria bem provável
ela ter cerol e
minha linha cortar.
Se afastava e me cuidava.
Zelava.

O menino ficava
radiante enquanto brincava,
mas eu sou pipa,
ele não percebia minha gargalhada.
De toda forma procurava
demonstrar quão feliz
ficava em ser sua adorada e,
o máximo que conseguia era ficar,
lá no alto, mais agitada.
Ele parecia entender,
mesmo la de cima
feliz via que ele ria,
parecia que compreendia
que enquanto eu me agitava,
seu nome no ar escrevia.

Mas, até hoje, não entendo
como a linha foi cedendo.
Numa hora estava lá,
na outra, nem remendo!

Vai ver, de tanto voar,
eu quis me soltar
e ver no que ia dar
essa louca liberdade;
voei com as asas da saudade.

E cada vez mais longe,
mais alto, com sobressalto,
vou voando por esse mesmo
céu tantas vezes diferente:
hora nascente, hora poente,
mudando feito essa gente,
sempre com roupa diferente.

E o menino cresceu,
e da pipa se esqueceu.
Se olhasse para o céu
veria lá no véu
tudo que o papel da pipa não esqueceu;

Pois todo dia uma nova poesia
recheada de nostalgia
vai colorindo seu dia.


Autoria: Preta | Caiu no papel dia: 08/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 19:22 0 papéis caídos |
Marcadores: Poema, Preta

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Rio





Gente que ficou por medo, gente naufragou. Dúvida é só lenda, será? O que amar é? Será que essa maré me levará pra onde? Sonho com suas águas puras, seus sabores, cores, iguarias, temperamento temperar, garimpar, bodas de prata, ouro, terra de leite, lua-de-mel.

(- Mar e Ilha, Henrique Cerqueira)

----

Descobri um lugar que
por vezes - e até hoje - me impressiona.

Enquanto caminhava
por uma floresta harmoniosa
e previsível,
surge à minha frente um
caminho mais complexo e diferente.

Mal sabia que já caminhava a
muito por esse trecho quando
encontrei ali um rio calmo.
Hoje entendo que os rios
mais tranquilos são os
mais profundos e imprevisíveis.

Fiquei, e ainda fico,
somente observando essas águas.

O ciúme tentou me controlar
quando, algumas vezes,
alguém ali mergulhava,
se banhava.
Mas ele não venceu minha barragem
criada a tanto tempo,
e hoje nem tenta mais me assaltar.

Nunca fui capaz de fazer
mais do que uma carícia na água,
mais do que somente refrescar
os pés, pois desaprendi a nadar,
me esqueci como mergulhar
e retornar à superfície.

Nos dias de muito sol e
calor, me sinto
tentada a arriscar um mergulho,
sabendo que para não me afogar
basta somente bater os pés e
com as mãos abraças a superfície.

Mas o receio é sempre maior.

Nesses dias as águas parecem
mais fortes, mais brilhantes...
Ameaçando ruir com minha
barragem que dia a dia reforço.
Mas todos estes esforços
para mantê-la de pé
me parecem frágeis demais.

Quando percebo uma
rachadura nova por onde,
inicialmente, foge um fio d'água,
corro - para estancar aquele
defeito da estrutura ou
para casa, que fica seguramente
distante, - ao menos enquanto
a barreira existir.

Auxiliei os peixes dourados e
raros que habitam ali
quando ameaçaram morrer
de fome e solidão.
Alimentei a eles quando todos
que antes se banhavam ali
se abrigaram em suas casas
do frio do inverno,
quando preferiam o calor
das suas casas e chás ao
profundo e frio calor daquelas
águas que existiam para poucos...

Desse modo, os peixes viraram
meus confidentes preciosos e eu,
a única que os compreendia.

Quando o rio ameaçou secar por conta
do sol castigante do verão e
a falta de sombra (já que o inverno fez os
ingratos lhe roubarem as árvores
para lhe renderem lenha no inverno),
tornei a trabalhar,
plantando árvores e flores nas
suas margens.

Me exaltava quando observava
que ali mergulhavam e não
pareciam se importar em
preservar aquelas águas.

Meu medo era que
aquele rio secasse tanto
que em certo ponto eu não
conseguisse mais tocar suas
águas, ouvir suas melodias...
Me assustava a idéia de que
poderia vir a se afogar em si mesmo;
em seus risos contidos;
em suas palavras caladas;
seus segredos inconfessados;
suas lágrimas secas;
seus sonhos impossíveis.

Mesmo sabendo do risco que
corro de um dia
escorregar para as águas
e a barreira finalmente se romper,
continuo a plantar conselhos,
cantar segredos,
sussurrar alegrias,
sorrir tristezas,
lançar poemas e
brincar com problemas...

Fugindo para casa
quando ele - o rio - fica
demasiadamente brilhoso ,
ameaçadoramente refrescante,
contagiosamente profundo,
perigosamente solitário e
impossivelmente amável.

... Ah o tempo em que barragem nenhuma havia e
o medo de me afogar não existia.


Autoria: Preta | Caiu no papel dia: 04/10/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 22:45 0 papéis caídos |
Marcadores: Poesia, Preta

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Declaração de amor








Se tiver amor a gente dá um jeito, a gente junto é fácil, tudo é tão perfeito. Se você soubesse tudo o que se passa, tudo desse compromisso que não passa...

(- Quase nada a ver, Henrique Cerqueira)

----

Você desvendou meu olhar muito cedo,

agora estou desprotegido ao amor que
destila dos seus lábios.

Seu rosto passou a se tornar o farol que
me guia por entre o mar de opala, em

meus sonhos escuros.

No começo estava arisco ao seu toque
como ferida que não se fecha, mas agora
meus olhos ficam marejados quando
penso na distancia, e em como a saudade
se desfaz com o calor do seu carinho.

Só você conheceu meu esconderijo.
Sou cativo do seu olhar perolado.

Com seu amor flamejante consumiu
minha ânsia pela morte e meu medo
de viver...

No seu sorriso reencontrei a alegria
de adormecer em paz e despertar
feliz.

Hoje posso delinear limites para
a minha sombra e vislumbrar o
porvir com olhos esperançosos.

Agora só me resta escrever
o quanto amo você...


Autoria: Jordão Tomaz | Caiu no Papel dia: 04/10/2010

Caiu no Papel de quem? - Jordão Tomaz , e isso foi ás 16:17 0 papéis caídos |
Marcadores: Jordão Tomaz, Poesia
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Blog Design by Gisele Jaquenod