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Donos da Caneta

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Caiu no gosto

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Caiu no Papel

O que posto aqui são as coisas mais importantes que já publiquei em qualquer lugar. São trechos de momentos que passei, são frases que formulei, são suspiros que deixei escapar em algum momento que não me policiei. E todos tropeçaram nos meus olhos e se estatelaram diante de mim enquanto estava com uma caneta e um papel á frente. O que está aqui primeiramente Caiu no Papel.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Futuro caminho do passado



Tanta coisa pra dizer, nada para ouvir; É bem mais fácil falar sem saber o que fazer, mil escolhas a seguir. Não quero mais escutar música nos dias tristes, trazendo a lembrança mais feliz - como desistir do que se quis? Mais uma chance pra lembrar o que eu tenho que levar, e esquecer o que eu não devo trazer pra não me perder. Vou mostrar o quanto eu tentei mudar. Não foi fácil esquecer das palavras que viviam sempre a me assustar. Vivendo dias que ficaram há alguns anos atrás, é claro, não satisfaz.

(- Mais uma chance, Emoponto)

----

Tenho que aprender a entender que o passado não volta,
nunca voltou, não tem a mínima hipótese de voltar.
Ele agora não passa de algo que me sonda,
não me olha, não me vê, não me sente, não se sente.

Tenho que aprender também a esquecer de olhar pra ele.
Esquecer o caminho de volta às lembranças,
já que ninguém ainda conseguiu encontrar
o caminho de volta para o passado...
Mas, quando e se encontrarem,
não quero aprender esse caminho
se não puder saber de tudo que sei hoje,
do contrário sei que acabaria por fazer tudo
daquela mesma antiga maneira...
Aquela que me dá orgulho, nostalgia, arrependimento.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 30/09/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 13:41 0 papéis caídos |
Marcadores: Poema, Preta

sábado, 18 de setembro de 2010

Quando palavras não bastam










Os nossos lábios todas as palavras nada dizem, aos nossos olhos tudo que já vimos foi vertigem - é tudo real, mas nada normal. Te lembro e já me sinto do seu lado, no seu mundo. Me identifico com você de um jeito tão profundo.

(- Nada normal, Victor e Leo)

----

Há vezes na vida que a vergonha,
o medo, a tristeza, a alegria...
qualquer sentimento se torna intenso demais.

E é impossivelmente necessário
você fechar os olhos,
até a mente - às vezes -,
respirar fundo
e se concentrar no que tem para falar.

Mas existem aqueles momentos
tão marcantes que as palavras
só iriam banalizar o sentimento contido
naqueles segundos.

Nesses (raros) casos
o melhor é abri-los,
independente do que
está acontecendo.

Abrir os olhos e permitir,
dar a eles carta branca
pra lhe provarem do que
são verdadeiramente
capazes.
Provarem pra si o
porquê são conhecidos
como "janelas da alma"...

Deixar que eles falem tudo o que seus lábios não conseguem expressar.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 23/04/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 09:19 2 papéis caídos |
Marcadores: Poesia, Preta

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eu, borboleta






À noite eu fico em claro com meus sonhos apagados e vejo que não há caminho aqui. Esqueci a minha história, fui perdendo minhas memórias sem dar valor por tudo belo que vivi. Na mesma brisa, no mesmo lugar, olho nos olhos, por Ti eu me jogo ao mar. Meus medos estão claros e deles fui escravo, perdido sem saber como seguir. Na vida tudo é frágil, preciso ver você aqui vivendo os mesmos sonhos pra me fazer feliz. Pois cada um tem seu lugar, seja na terra ou no mar. Não vou deixar a minha vida se apagar.

(- Mesma brisa, Rosa de Saron)

----

Apagar da memória sem ter amnésia.
Arrancar do coração sem tirar um pedaço dele.
Matar algo dentro de si enquanto você continua vivo.

Renascer...

Esquecer alguém é muito mais difícil do que somente 'esquecer' a pessoa que se ama, porque você se obriga a deixar para trás não somente a pessoa em si, mas também as lembranças dos momentos que passaram juntos - bons ou maus. Você deve se conformar, de certa forma, com a sua atual condição e, se não há mesmo futuro para tudo isso, continuar caminhando em frente.

É difícil se acostumar com isso, mas é necessário pois, do contrário, essas lembranças e sensações se tornarão em um peso morto, fazendo com que essas tão doces lembranças - ou não tão doces assim - acabem agarrando seus pés impedindo você de caminhar. Torna-se, então, uma prisão. Uma tortura. E você não percebe que o seu passado, tão amável e florido antes de todas as turbulências que acabaram te desmontando, deve ser tomado como uma experiência, um aprendizado que lhe mostrou diversos caminhos e pensamentos diferentes - amor, carinho, valorização e depois a raiva, as palavras ásperas e então o luto que te amargura -, mas que tem como principal objetivo te mostrar que a vida é o agora e o passado não vai além de segundos atrás. Deve aprender a deixar o passado realmente no passado.

Uma recordação que você luta para trazer para o presente é como prender uma borboleta exuberante e cheia de vida em um viveiro totalmente blindado, completamente fechado. Uma luz artificial ilumina cada centímetro, mas ela não sente a energia que só o sol é capaz de transmitir. Ela tem espaço para voar, mas não sente a brisa. Tem todas as flores possíveis ali, mas o néctar delas não tem o gosto das flores que são realmente livres. Ela vê tudo que está ali naquele egoísta viveiro, mas não é capaz nem de imaginar as maravilhas e aventuras da vida ali fora. Ela não lembra mais como é isso, mas sabe que algo está errado porque, mesmo estando no meio de tudo que necessita para viver, se sente como mais um belo par de asas ali dentro, e só. É como todas as outras borboletas ali, mas parece que é a mais cabisbaixa, a mais infeliz.

Quando você se prende ao passado, está como essa borboleta: cheia de vida, mas vazia de motivações. Sobrevivendo, e não vivendo. Você vive um passado que nunca poderá ser alterado ignorando que o bem mais precioso que se tem lhe é oferecido de presente. Seu trabalho, família, lazer, estudos, amigos, romances... Nada lhe satisfaz, nada chega a ser suficiente, e cada vez se fecha para o mundo e para si mesmo. Sua mente está no ontem enquanto o corpo permanece no hoje e, nesse relógio quebrado que você está se tornando, nesse desencontro de si mesmo, não vive. Sobrevive.

A saída? Ou você encontra a chave desse viveiro e liberta-se do passado caustrofóbico e cheio de espectros ou você viverá sempre perdido no tempo, soluçando em meio á festa que é esse colorido das plantas por lembranças de um sorriso petrificado no ontem. Nenhum passado é tão forte e valioso que possa sugar seu presente e apagar seu futuro, ele só o faz se você permitir. Não deixe que um luto aparentemente eterno enterre seus sonhos.

Deixe partir o que já foi há muito tempo embora. E, nesse momento, acene. Acene pela última vez e dê meia-volta pois, dessa vez, você irá para frente - viver.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 13/09/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 03:45 0 papéis caídos |
Marcadores: Preta, Texto

domingo, 12 de setembro de 2010

Procurar e Perder






Queria que você pudesse ouvir o que eu penso antes de dormir. Raios de sol fazem lembrar o brilho que há no teu olhar, quando passa por mim e me deixa assim: Sem fazer nada a não ser te amar. Fiz alguns versos só pra ti - os fiz assim que eu te vi sorrir -, versos com lua, estrela e mar... Faltou coragem para te mostrar.

(- 27 de agosto, Emoponto)

----

Procuro alguém que veja meu rosto,
mas que possa perceber se está passando
por ele uma lágrima invisível.
Procuro alguém que não passe a me amar menos
se me ver num dia ruim.
Procuro alguém que saiba o que está passando
pela minha mente só de olhar nos meus olhos.
Procuro alguém que me traga
terra firme, quando eu precisar de apoio
e que me dê asas para visitar as nuvens,
quando eu precisar sonhar mais.
Procuro por alguém que perceba que,
quando me faço de forte,
é quando mais necessito de um escudo.
Procuro por alguém que consiga entender
quando quero ficar só ou não consigo me expressar.
Procuro por alguém que tenha paciência com minhas manias.
Procuro por alguém que entenda meus dilemas.

Procurar, procurar...
Depois de perceber que ja havia te encontrado, é que comecei a me perder.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 12/04/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 07:08 1 papéis caídos |
Marcadores: Poesia, Preta

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sonho de conjunto








Nunca me disseram o que devo fazer quando a saudade acorda, a beleza que faz sofrer. Nunca me disseram como devo proceder. Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer. É isso que quero dizer.

(- Quando eu te encontrar, Biquíni Cavadão)

----

Já tive muitos sonhos:
Voar de avião;
aprender a andar de bicicleta;
casar com tal pessoa;
ter aquele carro;
entrar naquela casa linda;
ter coragem de falar o que penso e
expressar o que sinto.


Mas o maior sonho,
que de tão aparentemente
impossível de se realizar
e, por isso, eu o havia
escondido num canto da mente,
é escrever um livro.


Biografia, conto, comédia,
romance, terror, infantil...
Não importa o gênero porque,
ou sou indecisa demais,
ou meu livro vai ser
tudo isso junto.
Em conjunto.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 08/09/2010
Caiu no Papel de quem? - Luminen , e isso foi ás 01:31 0 papéis caídos |
Marcadores: Poesia, Preta

domingo, 5 de setembro de 2010

Quanto vale um sorriso?





Mais uma história com um final, mais um coração partido. Um novo fim pra um amor normal, mais um choro sem sentido. Não há razão pra te escrever, perdi a razão ao encontrar você, e as minhas palavras se misturam num mar de falsas canções. Você diz que é só de amor que eu sei falar, mal sabe que se eu soubesse eu tentaria te ligar, pra dizer que amor não senti é mentir pra mim e mesmo que seja melhor assim, não posso negar que eu quero voltar. Eu sempre quis nunca precisar te dizer que desde quando você se foi, me pego pensando em nós dois. Te perdendo eu cresci tanto que eu não sei se eu quero mais te encontrar.

(- Desde quando você se foi, Fresno)

----

Parece uma pergunta tola, mas reflita nela nas próximas linhas.

Qual é a primeira coisa que você faz quando está morrendo de saudades daquela pessoa que você ama e a vê quando se encontram? Corre até ela e lhe abraça forte, isso? Não. Dou meu pescoço que a primeira coisa que acontece, mesmo sem você perceber ou poder controlar, é o sorriso.
Você sorri e, aí sim, corre pro tão esperado abraço. É fácil sorrir quando se está junto com a pessoa amada, jogando conversa fora, abraçando, falando bobeiras que só tem significado pra vocês dois. Dois apaixonados... Duas pessoas adultas agindo, rindo e sorrindo como crianças. E ninguém ali está verdadeiramente se importando com isso, não é mesmo?
Afinal sorrir é algo muito bom. É a mais simples forma de expressar alegria e é também o cosmético mais barato do mundo. Não custa nada, mas seu valor é incalculável.
Porque o valor de um sorriso não está na brancura dos dentes, no tamanho da boca, na cor do batom ou no motivo que o levou a esse gesto (mesmo que isso seja tão importante). Está no momento que ele acontece, está no que ele consegue resgatar de melhor em você.

E quando aquela pessoa tão amada por você e que lhe jurou amor eterno por incontáveis vezes lhe deixa? Quando ela simplesmente diz que não podem continuar como estão, que não suporta mais tanta cobrança, tanta briga, tanta enrolação?
Como você conseguiria sorrir como antes na frente dessa pessoa enquanto ela pisa nos seus sentimentos e minoriza seus esforços como se não fossem nada? Se você sorri numa hora dessas é por pura descrença, porque você simplesmente não consegue acreditar que 'o céu virou o inferno' diante dos seus próprios olhos.
E seus sonhos saem pela porta da frente pra nunca mais voltar. Como ele(a) mesmo disse, com todas as palavras, dizendo cada letra como um ponto final.

A C A B O U

Ora vamos, você não vai morrer por isso e sabe disso. Mas sabe também que uma grande parte de si mesmo saiu por aquela porta a um minuto arrancando lágrimas dos seus olhos que há pouco tempo transbordavam amor.
Você não vai morrer por um amor perdido, mas você sabe - e sente - que quando parou de chorar algo havia caído no chão com as lágrimas. E você não sorri. Não hoje. Porque o que caiu ao chão foi sua vontade de sorrir por um longo tempo. Tempo indeterminado.

Dias, semanas, meses se passam. O tempo tem sempre a tentativa de fazer com que você melhore, mas nem sempre tem sucesso. Não mesmo, infelizmente.
Então em algum dia depois daquela porta ter se fechado, você está andando meio sem rumo aproveitando o sol e o vento que estão sorrindo pra você, e senta-se num banco no parque sob uma sombra muito bem vinda no verão. Olha rápido ao seu lado depois de sentir algo batendo levemente na perna e vê uma criança pequena correndo em sua direção para pegar a bola que havia chutado e parado por ali. No momento que você entrega o brinquedo à criança, ela lhe sorri.
E você se torna incapaz de continuar evitando esse gesto. Você sorri novamente, você se lembra como fazer isso porque deseja e não somente pra disfarçar dos outros uma dor que estava lhe amargurando o peito.
Você sorri pr’aquela criança se sentindo mais feliz do que nunca, pois você a vê se afastar e percebe que aquilo - aquele simples sorriso envergonhado de alguém tão inocente que por enquanto vive de gestos para expressar seus pensamentos - trouxe a você uma renovada alegria, fez você se recordar de que nada é para sempre, muito menos o sofrimento, e segue seu caminho mais satisfeito do que há muito tempo.

E sorri. Novamente.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 27/08/2010
Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 11:29 0 papéis caídos |
Marcadores: Preta, Texto
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