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Nenhuma promoção a vista.... Por enquanto!

Caiu no gosto

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Caiu no Papel

O que posto aqui são as coisas mais importantes que já publiquei em qualquer lugar. São trechos de momentos que passei, são frases que formulei, são suspiros que deixei escapar em algum momento que não me policiei. E todos tropeçaram nos meus olhos e se estatelaram diante de mim enquanto estava com uma caneta e um papel á frente. O que está aqui primeiramente Caiu no Papel.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bodas de Prata. Família de Ouro






Eu vou te amar até a última rosa se abrir, o último tango dormir, o último louco sorrir. E vou te amar além da nota final da canção, do beijo de sal do verão, do amor infinito de um cão.

(- Amor infinito, Moacyr Franco)

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"Pois sim... Vinte e Cinco Anos.

Quem de vocês poderia imaginar, há Vinte e Cinco Anos atrás, que estariam aqui e que teriam passado pelo que passaram?
Quantas e quantas vezes pensaram que não cairiam mais e o tombo foi maior ainda? E quantas vezes acharam que nunca mais poderiam se reerguer e quando viam já estavam derrubando gigantes novamente?
Sim. É a vida. Cair e levantar, mas não desistir de caminhar.

Desses Vinte e Cinco Anos só participei “ativamente” de Dezenove deles... Perdi várias emoções dos outros Anos, sim, mas aprendi diversas coisas nos outros Dezenove.

Aprendi que quando se está aprendendo a caminhar, eu caio por falta de prática. Que quando estou correndo, tropeço pelo excesso de pressa...
Por isso devo buscar o equilíbrio.

Aprendi que sou amada por aqueles que me cercam, por mais que a forma de expressar não seja muito “expressiva”, porque isso não significa que não sou amada com todo o coração.

Aprendi que não tenho a família dos sonhos, pela ótica de alguns, mas já comentei que não dou a mínima para o que pensam? E coitado de quem comentar algo ruim daqueles que amo perto de mim! Não interessa o tempo que os outros os conheçam, eu há dezenove anos os vejo irem dormir, acordar, ficarem doentes...
Se alguém tem direito de falar mal sou eu, que moro na mesma casa, sei que dia nasceram, os costumes mais medonhos de cada um e as qualidades que mais invejo... Mas ainda assim, no fundo, sei que não posso reclamar.

Tô aprendendo muito mais do que ensino... É a melhor faculdade, pós, mestrado (ou qualquer coisa que venha depois) que poderiam me dar.

Porque nesses Anos todos vi o esforço sobre-humano de vocês dois para lutar contra “tudo” e manter intacto o ”todo”.

Porque nesses Anos todos vi a morte bater a porta, levar algum ente querido de nosso meio, mas não levar a nossa fibra.

Porque vi o dinheiro construir impérios, mas, infelizmente, corromper os corações mais fracos a ele.

Porque vi a esperança morrer, sim eu vi (e chorei também)... Mas fui a feliz observadora - como vocês - que a viu brotar mais forte a cada vez que era necessário.

Porque aprendi, também com vocês, que não é a esperança a última que morre. É o amor real. E ele não morre enquanto a verdadeira fé não morre. (Hey... psiu... Já contei que a fé é imortal?)

Porque aprendi que quando estamos sozinhos é que estamos unidos.

Porque aprendi que a melhor forma de se aprender a cantar é começar abrindo a boca.

Porque aprendi que o maior coral do mundo é formado por vozes fracas de lágrimas, olhos cheios de emoção e uma composição que só conseguimos recitar.

Porque aprendi que só ficam perto de nós aqueles que realmente se importam conosco pelo que somos, não pelo que temos.

Porque aprendi que amor não é algo que se vê. É o que nos junta, lado a lado, na vida. É essa “Super Bonder” que não se desfaz nem quando imaginamos erroneamente querer isso.

Claro que eu posso me juntar àqueles que lançam pedras no caminho. Claro.
Jogar pedras é mais prático, mais cômodo.

Mas na minha concepção, concepção que tenho de observadora, eu prefiro continuar ao lado desses que nunca saíram do meu.

Prefiro continuar por mais Anos e Anos ajudando a pegar essas pedras e calçar essa estrada.
Porque, convenhamos, sabemos muito bem onde ela vai dar."

Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 25/01/2011

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Não sou acostumada a estender um post com comentários e afins, mas este é (muito) especial.

A letra da bela música do Moacyr Franco no começo do post me tocou tão fundo pois é aquilo que vejo entre meus pais. Se fosse diferente, eu não estaria aqui postando esse texto que fiz pra homenagear eles nesse dia.
Temos o costume de tentar entender tudo o que nos cerca, mas dificilmente entendemos que o Amor, o Amor Verdadeiro, não se pode explicar com palavras, pois isso deixa o sentimento limitado. Por isso o compositor usou as expressões 'Eu vou te amar até...', 'Eu vou te amar além...', porque amar é não deixar esse sentimento perecer enquanto o que não pode morrer não deixar de existir. Amar é amar independente do que passarem. Independente dos outros. Independente do tempo.

Quando eu era criancinha eu via as fotos de casamento deles e pensava 'quero me casar assim'. Depois de anos, vendo como é um casamento, os conflitos, as alegrias, descobrindo o 'bom' e o 'não tão bom' disso tudo, penso 'quero ter um casamento assim'. Porque independente do que passaram e passam, do que os outros disseram ou dizem, do que passou ou do que ainda vai vir, o Amor não mudou. Ele esta ali e não dá o mínimo sinal de que vai sair.

E agora deixo aqui uma segunda letra, essa é pra eles:

Nesses anos todos, sob suas asas eu enriqueci e tive a luz da vida e os passos pra seguir. No peito trago a lição. Quando a noite era um mar de pesadelos vinham me abraçar e num sorriso aberto, com prazer de amar.



Caiu no Papel de quem? - Preta - , e isso foi ás 23:59 0 papéis caídos |
Marcadores: Preta, Texto

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

[Sem Título]






Escrevo a vida como poesia no papel.

(- O Poeta, Projota)



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A chuva cái
da nuvem.
A chuva cái no teto.

A neve cái
do céu.
A neve cái no chão.

A folha cái
da árvore.
A folha cái na grama.

A inspiração cái
da lembrança.
A inspiração cái na mente.

A lágrima cái
do olhar.
A lágrima cái na mão.

A palavra cái
da boca.
A palavra cái na caneta.

A poesia cái
da mente,
corre na mão
e conduz a caneta.
A poesia caiu no papel.


Autoria: Preta | Caiu no Papel dia: 04/01/2011
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Marcadores: Poesia, Preta
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